de Marta Duque Vaz
Ilustrações: Alexandre Esgaio
Editora: Planeta
Quando bate palmas, abre muito os olhos. Tanto, tanto, que se vê tudo dentro dela, ficando totalmente transparente do lado esquerdo.
Se é sabido que o bater de asas de uma borboleta pode causar um tufão do outro lado do mundo, o que podem causar as nossas palmas, se batidas com emoção e atenção verdadeiras?
A Senhora Clap bate palmas de uma maneira tão perfeita e sentida que metade do seu corpo fica transparente de emoção.
Partindo do diário de uma avó e das suas próprias observações, vai fazendo uma investigação à forma como as pessoas batem palmas em diversas situações, anotando no seu caderno de campo de investigadora tudo aquilo que vai aprendendo, com o fito de escrever um Tratado sobre a Arte de Bater Palmas em Situações Alegres e Tristes.
Vamos, pois, acompanhando as actividades e observações da Senhora Clap até chegar à mais certa e segura das suas conclusões, que resume de certa forma o seu trabalho como investigadora das emoções humanas: Amar é bater palmas.
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